GIL

Sunday, December 10, 2006



Juve Leo

A formação do movimento extremista em Portugal surgiu há já longos anos. No final dos anos 70, começam a surgir as condições e a vontade para a criação de claques no nosso país. A Juventude Leonina foi fundada em 1976 por João e Gonçalo Rocha filhos do então presidente do Sporting, João Rocha foi um marco único na história do grande clube verde e branco fundado em 1906. E de um grupo de amigos de escola, nascia a primeira claque organizada em Portugal.



Diabos Vermelhos

Os Diabos Vermelhos são um grupo de apoio ao Sport Lisboa e Benfica. Nasceu em 1982, sendo uma das claques mais antigas de Portugal. Os apoiantes que se integram nesta claque ocupam sempre os mesmo lugar na bancada do estádio quando assistem aos jogos (no primeiro anel da bancada do Estádio da Luz) possuindo, segundo dados oficiais, 1000 elementos. Os Diabos Vermelhos foram um grupo forte durante os anos 80. Nos anos 90, como consequência dos maus resultados da equipa de futebol do Benfica , a claque dividiu-se e surgirem os No Name Boys.. Mais recentemente os Diabos renasceram e estão de novo a crescer como grupo de apoio ao seu clube de sempre : o Benfica!
«Connosco quem quiser, contra nós quem puder»
O nascimento da claque dá-se pela união de um grupo de sócios do SLB que habitualmente se reunia na bancada central do 2º anel do antigo Estádio da Luz. Em Novembro de 82 aparece a primeira faixa dos Diabos Vermelhos e com ela algumas bandeiras. O grupo começa a formar-se então como uma verdadeira claque, bastante incentivada com a excelente prestação da equipa encarnada na Taça UEFA e contando com o factor "novidade", rapidamente, juntou muitos jovens adeptos.As características, iniciais, da claque eram muito próprias: caras pintadas (ás vezes também o cabelo), utilização de muitas dezenas de bandeir
as, predominantemente só vermelhas e brancas e dezenas de tochas vermelhas. No apoio vocal, os Diabos Vermelhos eram considerados como uma claque ruidosa, mas como nas outras claques existentes na altura, os cânticos baseavam-se em gritar pelo nome do clube ou, única e exclusivamente, insultar a equipa adversária. Os Diabos viajavam bastante para apoiar o Glorioso, de comboio, de autocarro ou carros particulares. Com o passar do tempo aparecem os "Diabos Vermelhos Norte". Esta secção da claque garantia sempre a presença do grupo nos estádios nortenhos, mesmo quando a coluna principal do grupo não se podia deslocar, ou fossem em pequeno número.Durante os anos 90, as claques organizadas de muitos clubes, incluindo os Diabos Vermelhos, deixaram de contar com o apoio das direcções dos respectivos clubes na compra de bilhetes e nas deslocações porque estavam a ser aproveitadas por elementos que procuravam apenas provocar desacatos e recrutar apoiantes para movimentos nazis ou racistas. Também nos Diabos Vermelhos houve quem tivesse utilizado por várias vezes bandeiras com cruzes suásticas. Apesar dos símbolos terem desaparecido o apoio jamais voltou. Começa a aparecer novo material, desde bandeiras e faixas aos cachecóis, algo de novo estava a aparecer e o grupo a renascer das cinzas. Surgem sucursais dos Diabos em várias cidades do país , sempre fieis ao seu Benfica e ao novo ideal do grupo cria-se um lema que serviu de cavalo de batalha
"Connosco Quem Quiser, Contra Nós Quem Puder" .



Super Dragões

Esta melhoria na qualidade global dos Super Dragões no apoio ao Futebol Clube do Porto e nas suas apresentações nas curvas dos estádios portugueses e europeus foi também acompanhada pela melhoria da qualidade e diversidade do material de uso pessoal que os Super Dragões passaram a disponibilizar aos seus membros. Criou-se assim um estilo próprio – uma linha absolutamente distinta pelas cores e imagens empregues – que, pela sua atracção, não se confinou aos estádios de futebol, sendo também visível no quotidiano. Entretanto, os êxitos do clube em Portugal e na Europa continuaram a incentivar a adesão de novos Super Dragões que encontravam no seio deste grupo uma forma mais activa e vibrante de apoiar o clube, assim como uma organização com uma relevante dinâmica de mobilização para o apoio ao Futebol Clube do Porto em qualquer lado, em qualquer estádio.A conjugação destes factores estabeleceu um processo e uma dinâmica que tornaram os Super Dragões, hoje, na melhor claque portuguesa e um grupo respeitado no panorama Ultra internacional. Passados 19 anos, os lemas que fundáramos Super Dragões continuam pertinentes no presente e no futuro. Porque o valor da nossa história não consiste apenas no nosso passado, mas sobretudo no que somos no presente e no que pretendemos construir para o futuro no apoio ao nosso tão querido Futebol Clube do Porto.